Virgindade
Um dia, tinha eu lá pelos meus treze anos quando, passando pelo quarto de minha velha avozinha, flagrei-a apenas de saia, trocando de blusa. Estava tal qual veio ao mundo da cintura pra cima.
Olhei-lhe os peitões. Meio murchos, mas ainda dava pro gasto. Fiquei excitado. Tinha treze anos e a busca pela minha primeira foda se tornara obsessiva. Entrei no quarto, tranquei a porta e gritei:
--- Vovozinha, hoje você não me escapa!!
Estávamos sozinhos em casa, todos demorariam a voltar. Seria perfeito. Eu estava fadado a perder ali minha virginadade com a velha viúva, fosse por bem ou por mal. Ela virou-se para mim, sorrindo maldosamente, e disse:
--- Não, meu netinho. Hoje é você que não me escapa!
Levantou a saia, revelando as partes íntimas, e avançou em minha direção. Conheci ali o pânico e o terror. Descobri aquele que foi o pior golpe que levei em minha vida. Minha avó viúva, a dona Zica dos pudins de queijo, não era, de fato, minha avó viúva, mas sim meu avô viúvo, Francisco Ataúfo, famoso traveco do centro da cidade nos anos sessenta.
Segurou-me com força e enrabou-me, coisa da qual preferi manter segredo e não contar à família. E foi assim, caros leitores, que perdi minha virgindade.
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